quarta-feira, 21 de abril de 2010

Depois de muito tempo, voltei!!

Há muito venho pensando a respeito da amizade.
Puxa como é dificil hoje em dia definir o sentimento de amizade. A amizade assim como outros relacionamentos estão a cada dia mais escassos.
A amizade virtual está na moda, amizades a distância são fáceis de manter pois não há convívio.
Lidar com o diferente realmente é complicado, dizem que os opostos se atraem e que é na relação de opostos que acontece o desenvolvimento.
Desenvolvimento se dá no relacionamento seja ele qual for, mas relacionar-se dá trabalho.
Cultivar amigos dá trabalho, ouvi-los, acompanhá-los, entendê-los é mui trabalhoso e pensando nisso percebo que essa geração não é uma geração que quer ter trabalho.
Seja lá qual for o trabalho, essa geração é uma geração que quer facilidades.
A geração do fastfood onde tudo é mais rápido, a geração da ração humana que complementa aquilo que você não teve tempo de comer, a geração da informática que com apenas um clique sua carta chega ao destinatário, as ínumeras comunidades de relacionamentos (orkut, facebook, twister, limão) e por aí segue a lista.
É aí que entra meus questionamentos:
Estamos de fato nos relacionando com as pessoas?
Estamos de fato gastando tempo com as pessoas quando estamos na frente do Pc?
Estamos de fato nos desenvolvendo como seres humanos?
Cada vez menos a lista de amigos pessoais vão perdendo terreno para os virtuais.
O churrasquinho na casa dos amigos no domingo, o bate-papo nos portões, o ponto de encontro após o trabalho.
Tudo é virtual, podemos cultivar na "colheita feliz", adubar, plantar, cultivar e colher virtualmente.
Estamos de fato nos relacionando com as pessoas, com os opostos, com os iguais?
Se para crescermos como pessoas precisamos compartilhar experiências essa nova geração muito compartilha sim, sem dúvida. O que questiono é a qualidade do desenvolvimento desse ser humano.
É comum ouvirmos na Tv as grandes desgraças da vida e o declínio dos relacionamentos:
pai que mata filho, filho que estupra irmã, mãe que compactua com a morte de seu próprio filho, pedofilia e professor que agride aluno e vice-versa, uma infinidade de monstruosidades.
Será a corrupção do ser ou o maquiavélico que sempre existiu em nós que hoje encontra terreno pra se expor?

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